terça-feira, 24 de novembro de 2009

cAminho

passa o comboio devagar
mais um passo lento no teu encalço
na procura de te encontrar
na procura do regaço quente
no olhar teu que é fruto do nosso amar

vens no trilho certo
corres por entre fenos ternos
ganhas força no suor da vida orbital
conquistas batalhas e guerras pequenas
as mesmas que um dia te farão grande
e forte, e mau e bom...e terno

o meu sangue nunca foi tão partilhado
nunca me quis dar a outros como me dou a ti
e no passo lento do comboio
durmito encostado aos dois, tranquilo

espero que o destino chegue rápido
no passo lento do comboio sabichão
na rapidez sábia do nosso tempo
no quente momento do amor

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