Nas ruelas estreitas de Havana, repleta de cheiros inconfundíveis e de sons que conquistam o mais duro dos corações, Peter conheceu uma amiga...olhos nos olhos, sentiram o respirar cadente e confiante de cada um, e num ápice a amizade surgiu, tal qual um girassol desponta logo que a sua semente toca a terra húmida.
Dias de calor criaram raízes mais fortes, e Peter e a sua nova amiga viveram um Éden de emoções, limparam lágrimas passadas, daquelas que só os grandes amigos sabem limpar da face, e riram...riram muito...e dançaram...como dançava bem a amiga de Peter...
Peter chorou...a amiga foi embora...e agora que o coração de Peter batia num compasso diferente...o amor estava agora a controlar a sua incontrolável saudade...
Anos de distância matam um grande amor...o de Peter morreu...voltou a nascer num vaso de uma cor diferente...aliás, em vários vasos de cores garridas, de cores frias alguns...uma grande amizade resiste até ao mais longo dos desertos...silêncios...socos...
E ontem, nas ruas largas e cinzentas de Nova Iorque...Peter encontrou de novo a amiga...ah! essa amizade é inseparável e vai durar até que a memória esteja cansada de lembrar...
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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