vi a tua face no escuro
os ventos corriam contra mim
os relâmpagos cegavam a cada disparo
a chuva agreste e gelada mantinha-me distante
a esperança, ténue e estreita...corria para longe
em tempos de borrasca
o caminho terá que ser sempre de volta às raízes
o coração materno é cura e solução
a simplicidade da amizade a cortina que afasta o dilúvio
a tua mão estendida é a ponte para a felicidade
neste natal voltei ao simples
deitei fora os papeis brilhantes
as luzes na árvore são sorrisos teus
os enfeites são abraços dos meus amigos
a tua face brilha de novo
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
o pAi nAtal qUe eU cOnheço
Sento-me a teu colo
Gasto pelas correrias dos miúdos
Cansado pela espera do tempo
Lento, triste e bolorento
Frio como o árctico mais gelado
Abandonado e desolado o teu olhar
Perdido entre a minha face e a outra lá atrás
Resignado na posição e no alento
Resignado à impossibilidade
Peço-te sonhos e quimeras de amor
As minhas palavras são estalidos ao teu ouvido
Pedaços de alegria que te afastam mais de mim
Que te fazem fugir uma vez mais
Peço-te os meus sonhos em estado sólido
Tu pedes-me perdão baixinho
Em forma de um sorriso triste
de uma lágrima gelada que cala
Cala a fúria contra os maus corações
Os que destroem o seu pulsar apaixonado
Os que o fazem entristecer a cada ano que passa
E sem graça afastam a alegria da terra.
Sussurra-me ao ouvido…
Enche-me o coração de esperança…
Gasto pelas correrias dos miúdos
Cansado pela espera do tempo
Lento, triste e bolorento
Frio como o árctico mais gelado
Abandonado e desolado o teu olhar
Perdido entre a minha face e a outra lá atrás
Resignado na posição e no alento
Resignado à impossibilidade
Peço-te sonhos e quimeras de amor
As minhas palavras são estalidos ao teu ouvido
Pedaços de alegria que te afastam mais de mim
Que te fazem fugir uma vez mais
Peço-te os meus sonhos em estado sólido
Tu pedes-me perdão baixinho
Em forma de um sorriso triste
de uma lágrima gelada que cala
Cala a fúria contra os maus corações
Os que destroem o seu pulsar apaixonado
Os que o fazem entristecer a cada ano que passa
E sem graça afastam a alegria da terra.
Sussurra-me ao ouvido…
Enche-me o coração de esperança…
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