ao longe sinto o teu perfume
o seu calor inesquecível mais não é
que a memória do sexo embebido em alcool
embriagado na saliva que bebi de ti
perdido nas lágrimas que escorreram pela face
triste, fechada e cansada de mim
ao longe vejo-te feliz
saltitas por entre as dunas de Jacinto
constróis castelos de areia que jamais serão derrubados
habitarás cada uma das alas, e em todas
em cada uma delas serás feliz...
ris por entre os juncos que me escondem
a tua alegria é sarampo que desejo
para a qual não existe cura nos almanaques
não existe...não quero que exista
ao longe um dia chegarei
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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