galope constante e frenético
apaixonado e melancólico, alcoólico
o suor escapa pelo lençol de seda negra
inunda o sofá de pele vermelha que ontem comprei
açoita-me o coração mais uma vez,
acelera até ao tecto e volta para mim... devagar
deixa-te cair no meu regaço quente
que te transforma de novo em puro sangue incontrolável
foges por entre a neblina de nosso suor,
mas regressas, e foges de novo...e regressas...
até quando?
a calma voltou
por entre os feridos lábios da paixão
as mãos rasgadas pelos arreios que me colocaste
o suave cheiro do trote fica na sala
longo, demorado e inebriante este aroma...o teu
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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