passa o tempo devagar
o calor dos corpos atrasa o relógio
afasta a pressa de regressar
sonolento sonho acordado que nos aproxima
nos aperta e faz suar
toque mágico na minha face
devolvido em suaves carícias intemporais
pequenos círculos vagarosos e ritmados
que te excitam, que me apaixonam.
páras por um segundo,
voltas ao agreste frio deste chão de pedra
revejo em ti uma fúria insana, mundana
desejo visceral de me possuíres o corpo
e avanças…
mordes os lábios, arrancas a pele do meu corpo
envolves-me num fogo asfixiante, delirante
levas-me para longe na pressa do tempo
na eterna repetição da volta do relógio
a alma e o corpo são teus
vendo-te pelo preço da felicidade
dou-te de mão beijada e lábio mordido
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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